Frevo, maracatu, coco, cavalo marinho, capoeira, afoxé. Todos são brinquedos populares que entram século adentro em Pernambuco, se confundindo com a história do estado. Como reflexo e produto da sociedade em que nascem e se desenvolvem, essas manifestações carregam seus traços culturais. Dois desses traços são o machismo e o preconceito racial.
O projeto Na Pele surge como uma série de perfis por Lucas Vaz para o trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social/Jornalismo da UFPE. Aqui serão encontradas as histórias de Joana, Aurinha, Beth, Mônica e Maya, cinco mulheres negras que abraçaram essas manifestações populares. Mulheres negras que, dia após dia, através da cultura popular, afirmam sua condição perante a sociedade e se tornam exemplos de resistência ao preconceito contra sua cor e seu gênero.